O voluntariado é a prática, a concretude, a atitude. Antes disso, existe um despertar. Um coração sensível, capaz de perceber que é preciso ajudar. Isso começa a ser semeado na infância.

As crianças são literais, observadoras e com capacidade imensa de aprender com os exemplos diários de amor, respeito, empatia e solidariedade. E do contrário também.

O livro nasceu exatamente porque eu acredito que esses conceitos podem e devem ser abordados na infância, tendo as escolas como grandes parceiras na formação de cidadãos mais conscientes e solidários.

Em Como posso fazer o bem?, mãe e filha, personagens centrais da história dialogam sobre oportunidades de fazer o bem começando pelo entorno delas. Afinal, não é possível fazer o bem para terceiros se não começarmos pelos nossos.

"Educar as crianças desde muito cedo para estarem atentas aos outros, às suas necessidades e às do planeta poderá criar uma mentalidade e cultura do voluntariado - se for realizado em larga escala e fizer parte das estratégias pedagógicas dos educadores: sejam professores de escolas públicas e particulares, educadores sociais, animadores socioculturais, entre outros.

Desta forma, poderemos criar uma nova geração de voluntários com ampla consciência do que é (e o que não é) voluntariado e que sabem das implicações inerentes à sua realização, como por exemplo de compromisso, responsabilidade e da necessidade de preparação prévia.

Não existe limite de idade no voluntariado. As crianças muito pequenas podem fazê-lo - desde que acompanhadas por adultos". (Fonte: Manual Pedagógico para o Voluntariado)